No dia seguinte, já devidamente instaladas em um Hotel digno do nome, partimos para as primeiras incursões, descendo e subindo ladeira, num dia de sol luminoso e temperatura friazinha. Fomos ao Mercado Central, que eu ainda não conhecia.
Trata-se de um mercado. Mas mercado mesmo, com tudo que voce possa imaginar. De galinha viva a uma seção imensa de passarinhos (não tem Ibama em Minas? Gente… que horror!). De móveis a verduras. De ferramentas a roupas indianas e artesanais. E, como todo mercado, uma completa esculhambação organizada. Tem tanta coisa prá olhar que sua mente se perde. Num dá conta de oiar tudo, como dizem os mineiros. Mas consegui garimpar uma camisetinha linda, que depois me arrependi de ter comprado somente uma.
Dai as meninas resolveram provar o prato típico desse Mercado: fígado com jiló. Dá prá acreditar que alguem, em sã consciência e de sem ser sob tortura, coma uma coisa dessas? Pois nos sábados o povo faz fila nos barzinhos do Mercado. O aspecto não é dos mais desagradáveis, mas confesso que nem provei.