Acho muito legal comer o que o povo come. Não é a adaptação sofisticada da culinária local, mas o que o povo come mesmo, nos restaurantes deles. Dai que no dia que chegamos pedimos indicação a José (um descendente maya que é um dos gerentes do Hotel) e ele nos indicou o Chaya Maya. E lá fomos nós. Logo ao olharmos o cardápio já nos deparamos com comidas com nomes bastante diferentes da que conhecíamos da Cidade do Mexico (ou Mexico Capital Federal, como eles dizem aqui). E o mais surpreendente, com a versão para o maya.
A base da refeição é o milho, que entra como pães, tortillas ou misturadas ou fazendo a “liga” de pratos de carne, principalmente aves ou porco. A banana (plátano) entra como complemento muito frequentemente, como ela própria ou suas folhas.
Existem barraquinhas na rua vendendo coisas interessantes para comer. Provei a marquesita dorada, que é uma massa de crepe recheada com queijo ralado e enrolada. Se quiser pode pedir que coloque algo de geleia. Eu pedi, ficou delicioso. Outra era o elote, mas essa não tive coragem de comer: milho em grãos cozidos colocado em um copo e ai se acrescenta: creme de leite, maionese, queijo ralado. Um bomba calórica! Provei também a sopa de lima, que é um canja sem legumes, com pedaços de frango e tortilla frita e um toque de laranja-lima, que dá um sabor muito legal.
Para se ter uma idéia dos preços, agora 1 dolar vale em torno de 11 a 12 pesos mexicanos.
hummmm, deu água na boca… E o que se compra com 11 ou 12 pesos? Legal, muito legal esse respeito pra com o idioma maya. E o nosso tupi-guarani se perdeu no tempo…
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