Depois da decepção de Tilcara, seguimos o planejado e fomos a Purmamarca. São apenas 12 km até a entrada da estrada que leva até la, o que significa mais uns poucos quilômetros. E ai, depois de uma das suaves curvas, voce tem que parar porque a paisagem é de tirar o fôlego (não fossemos já estarmos a mais de 2.000 metros de altura). Uma das coisas mais deslumbrantes que já vi na vida: a sua frente, ao longe, se descortina um conjunto de montanhas listradas, coloridas, com a moldura de um céu absurdamente azul. Para mim, só essa visão já me pagou a viagem.

Entramos no pueblo, que tal qual Tilcara quase não tem ruas calçadas. A diferença é que Purmamarca é colorida. Não as casas, mas o entorno da pracinha. Existem árvores, as lojas de artesanatos são muitas e algumas com coisas de muita qualidade e muitos e bons restaurantes. Existem bons e caros hoteis (vimos um que tinha diária de 800 reais), alem dos hostais e hoteis mais simples. É uma cidadezinha acolhedora, que nos deu vontade de ficar por ali vendo a lua nascer nas montanhas.


Comemos em um restaurante cuja dona é cantoautora, uma palavra que não conhecia, mas que é perfeita para o que quer designar. Chama-se Claudia Vilte. No seu restaurante ela promete música 365 dias por ano, a partir das 21 horas. E ai, nesse restaurante, devo confessar uma coisa que fiz e que me causa vergonha até agora: comi um assado de llama 😦 Podem me xingar, mas a carne é muito macia e gostosa. Que horror!

A conclusão é: se voce for a Jujuy, não precisa ir até Tilcara, fique em Purmamarca, uma cidade muito mais bonita e acolhedora. Lamentamos muito não termos feito isso.