No nosso projeto inicial faríamos de Nápoles o nosso ponto de apoio para conhecer a Costa Amalfitana. Começamos a ler os blogs de viagem e todos falavam de como Nápoles era suja, perigosa, que não era recomendado se ir por lá. Mudamos o roteiro e resolvemos fazer o apoio em Positano. Erro grande!
Nápoles é uma cidade normal e muito interessante. Não é de jeito nenhum “um postal”. Não é prá se tirar fotos fazendo cara e bocas. Não é prá fazer viagem romântica, nem glamurosa. É prá se viver a cidade, sentir o povo, perceber como é viver em uma Itália que contem todo o nosso imaginário do povo italiano. Logo, adoramos!
Na verdade ela é mal cuidada. Prédios pichados, monumentos históricos sem conservação, praças descuidadas. Mas tem coisas lindas, delicadezas dos moradores e igrejas majestosas (como em toda Itália)
E becos encantadores, como esse, onde encontramos uma tipografia antiquíssima ainda em funcionamento e fazendo parte dela, o “menor museu de tipografia do mundo”.
Parece ser uma tradição os presépios natalinos. Encontramos muitas lojas que vende as figuras e objetos para eles, muitos de uma delicadeza encantadora.
O povo é cativante. Alegre, gentil, conversador, estica o papo até não os entendermos mais. Claro que essa impressão é de uma estadia de apenas 3 dias. Ficamos em um B&B muito legal, no Centro Histórico e só conseguimos conhecer essa parte da cidade, mesmo assim parcialmente. Mas comemos bem e bebemos bem, ao nosso modo. E pensamos que merece uma outra visita, com mais tempo.
Ah, e a verdadeira pizza napolitana é a marguerita. E não é servida em vários tamanhos. É um só, do tamanho de um prato. Se quiser comer mais, peça duas.
Nossa gente italiana, uma cultura maravilhosa, desde a arte até à parte gastronômica, Itália é só elogios.
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