Na segunda vez em que fui visitar meu filho em Nova York fomos a Washington. Era fevereiro, inverno, fazia muito frio. No primeiro dia, encarando o vento, demos uma volta pelo Monumento a Washington – aquele obelisco enorme – e passamos diante da Casa Branca. Terminamos o dia em um restaurante, tomando cerveja e comendo camarão. Ai morou a minha desgraça. Passei os dois dias seguintes com uma baita infecção intestinal, sem poder sair do hotel. Resultado: não conheci Washington.
Esse ano fomos de novo, eu com toda a precaução alimentar possível. E era primavera, e era a época da floração das cerejeiras. Eu não tinha idéia de que esse evento era tão comemorado assim, e um exemplo disso foi que quase não conseguimos achar hotel para o final de semana.
A festa é linda! Pelo que pude perceber tudo se desenrola ao redor do grande espaço que vai do monumento a Washinton até ao Lincoln Memorial, o chamado National Mall, e o West Potomac Park. Esse parque circunda um grande lago e, pelo menos no momento em que visitei, eram onde as cerejeiras estavam mais lindamente floridas.
Os monumentos desse parque causam impressão. Algumas boas e outras surpreendentes, para não dizer más. Porque um deles é um espaço em homenagem aos militares mortos na Guerra (não me lembro agora qual delas), e é um negócio meio esquisito. Eu não me senti bem em olhar, apesar de ter gente ao redor quase chorando. Porque é assim meio fantasmagórico. Sei não…
Por outro lado o de Martin Luther King achei o máximo. Enormes blocos de pedra e a imagem do Dr. King emergindo de um deles. É um negocio poderoso.
E no de F. D. Roosevelt o mais fofo é o cachorrinho dele 😀
Mas ir a Washington é ter a oportunidade de