É uma vilinha linda. Pequenina, parece perdida no tempo. Não há comércio próprio e todas as coisas parecem ser resolvidas em Três Marias. Mas que fofura de cidade! Lá está o Museu do Manuelzão, na casa onde ele morou, onde estão fotos, documentos, objetos, móveis.
Minha amiga Fátima conhece todo mundo aqui, de modo que fomos chegando e tomando café aqui, comendo broa ali, abraçando gente por onde andava. Uma festa. Duas grandes figuras: Madalena (Dalena, para os íntimos), uma danadinha de dinâmica, alegre, risonha, organizando todas as coisas, a outra, uma xará minha: D. Vera, dona de uma casa lindinha, onde hospeda pessoas nesse período de festas. Linda, cabelo branquinho, risonha, “uma casa aberta”, como dizia minha mãe. Adorei as duas.
Depois desse circuito alimentício-engordativo, a forma regional do comfort food, fomos assistir aos espetáculos da noite. Ontem havia uma apresentação da Dança do Gamba – uma dança típica do lugar – por um grupo de jovens da terceira idade. Umas meninas e meninos animadíssimos, elegantes e garbosos.
Mas, mais lindo ainda era o pano de fundo do palco. Bordados belíssimos. Fiquei babando. Olha ele e um detalhe.
Do lado de fora do circo, a decoração tambem é linda e supercriativa. O teto está assim, ó
Bom, a impressão que está me ficando é que a festa aqui em Andrequicé é muito mais organizada do que a de Cordisburgo. Me parece que aqui as pessoas participam mais, se envolvem em fazer um evento bonito. Talvez porque a cidade seja menor, talvez porque a característica é de um evento para mostrar a cultura da região e não personalizar em ninguem. Não sei, não tenho condições de fazer uma análise consistente, mas o fato é: gostei muito mais daqui!