1. Luxemburgo é uma cidade tranquila e silenciosa. Nos restaurantes e lojas as pessoas falam baixo e tivemos que conter nossas risadas para não parecermos mal educadas. Na verdade o único barulho que se ouve na cidade é a sirene dos bombeiros. Pensei, “como tem incêndio aqui”, mas me lembrei de Thaisa e os bombeiros de Nova York e me corrigi “deve ser algum gatinho preso em uma árvore”
2. Observamos dois lugares de comércio. O da parte antiga da cidade, próximo da Praça Guillaume é o comércio chiquérrimo. Chanel, Hermés, Armani, Louis Vitton (nada muito caro; uma bolsa pequena a 1.870 euros), loja de joias de diamantes (nada muito caro; um anel por pouco menos de 8.000 euros). O da rue Gare e imediações é o comércio classe média, com H&M, Monoprix e semelhantes. De uma maneira geral a moda é feia e não muito diferente das coisas que vemos no Brasil: coisas com detalhes dourados, pedras encrustadas, sapatos altíssimos e botas parecendo de drag queen. Até aquele tule cor da pele, que agora se usa para disfarçar decotes impossíveis, pudemos ver em roupas por aqui.

3. Tem bastante mendigos em Luxemburgo. Isso nos surpreendeu. Nunca imaginei que num Grão Ducado pudesse ter gente pedindo esmola na rua. E são pedintes daqueles clássicos, com cachorro e tudo.
4. Uma das pontes mais importante de Luxemburgo é a Adolphe. Pois não vimos. Está em obras de recuperação. Essa ponte liga a parte norte da cidade com a sul, logo, uma ligação importantíssima. E ai? Eles deixaram só uma pista, engarrafando todo o trânsito? Nããão, eles construíram, ao lado, uma ponte provisória de estrutura de ferro e piso de asfalto. Passando por ela você não diz nunca que é provisória.
