09.05.00 – Saímos de Chiaveri depois de um café da manhã fantástico e, pela autoestrada, seguimos para Lucca. Estávamos lá antes do meio-dia. Lucca estava molhada, com poças d’agua, a tormenta tinha acabado de passar. É uma cidade murada e passear pelo alto do muro é a parte mais agradável. As ruelas estreitas, com prédios medievais que parecem ter sido recobertos por uma camada de reboco. A Igreja de S. Michel parece ser o mais interessante, com uma arquitetura diferente do resto.
De lá seguimos para Pisa. A maior surpresa foi constatar que a torre é mais baixa do que eu pensava e não está isolada. Tem ao seu lado o Duomo e o Batistério. Há um intenso e agitado comércio ao redor, com senegaleses (?) vendendo de um tudo. Às 4 da tarde tentamos almoçar e não conseguimos. Tudo fechado.

Sem almoço, seguimos para nosso objetivo maior: San Gimignano. Haviamos lido sobre a pequena cidade com 14 torres e nos pareceu ideal ficarmos hospedadas por lá. Os hoteis que encontramos com vaga eram todos muito caros e como já escurecia resolvemos ficar em uma “family rooms”. Encontramos uma cujos quartos eram extremamente limpos, lençois de linho bordado, travesseiros macios, uma delícia.
10.05.00 – Com as malas dentro do carro fomos conhecer San Gimi. Muuuuito lindoooo. Lembra Lucca só que menor, mais preservado e organizado e, por estar localizado em uma colina, com a vista mais espetacular da Toscana. Das 14 torres que dizem existir só conseguimos contar 7, talvez porque não sabemos o que eles chama de torre. Cidade encantadora. Artistas plásticos, artesão. Andando pelas ruelas, de repente ouvimos um lindo solo de sax que nos deixou paralisadas. Mágico.

Depois de San Gimi, a idéia era nos alojarmos em Siena para ficarmos paradas em um lugar por um tempo. As tentativas de reservar hotel pequeno ainda em San Gimi não deram certo. Pegamos a Rota do Chianti (SS222) em busca de algum lugar para pousar. A estrada é belíssima, vistas maravilhosas, mas perigosa, com subidas e descidas. Quando já aventávamos a possibilidade de dormir no carro, por acaso descobrimos (Jane descobriu conversando em “italiano” com uma senhora) um tesouro de lugar para ficar.